15º Intereclesial das CEBs

15º Intereclesial de CEBs: Bênçãos e Desafios

Podcast Outro Papo de Igreja, do Serviço Teológico Pastoral

Por Marcelo Barros

Para quem teve a graça de participar do 15º Intereclesial das CEBs, sem dúvida, a primeira reação só pode ser de gratidão a Deus e aos irmãos e irmãs da equipe de coordenação e das diversas equipes de serviço que prepararam e estiveram à frente da organização desse encontro intereclesial.

Eram 18 horas da terça-feira, 18 de julho, quando chegou o último ônibus organizado pela CNBB do Regional MT, ao Centro de Cultura de um dos bairros de Rondonópolis, MT, local dos grandes plenários do 15º Intereclesial das CEBs. Eu estava ainda entrando no local que durante todo o encontro iria se chamar “Casa comum” quando escutei a voz de Dom Maurício da Silva Jardim, bispo diocesano, anunciar: “Declaro aberto o 15º Encontro Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base”.

Enquanto me aproximava do palco onde a equipe de coordenação acolhia os participantes, ia avistando e cumprimentando um mundo de pessoas conhecidas. A alegria de reencontrar participantes das CEBs do Recife que, reunidos no Movimento Encontro de Irmãos, até há poucos anos, assessorei e para o qual celebrava. Encontrava os representantes das CEBs de Pernambuco, dos quais participei várias vezes dos encontros no Santuário das Comunidades em Caruaru. E assim, gente do Brasil inteiro. Sem dúvida, algumas e alguns assessores, sempre encontro nesses encontros intereclesiais, desde o VI Encontro, em Trindade, 1986, quando, pela primeira vez, participei do grupo nacional de assessores (nos dois encontros anteriores, participei como representante, mas não como assessor). Além desses e dessas irmãs, muita gente nova, o que é ótimo e positivo.    

Nesse encontro em Rondonópolis, não fui convidado para assessorar nenhum plenário nem bioma e gostei de que essa tarefa tenha ficado com pessoas dos regionais e gente mais nova. Apenas, como me ofereci, sem ser convidado, ajudei a equipe que preparou a celebração ecumênica. E fiquei feliz em participar assim, mais como participante comum e espectador do que como alguém com encargo de assessorar.

1. Primeiras impressões

Todas as pessoas com as quais conversei e que tinham participado de outros intereclesiais confirmaram a minha impressão de que esse encontro foi dos mais organizados e com estrutura que funcionou 100% bem nos mais diversos níveis. Apesar de todas as dificuldades e desafios pelos quais passou a equipe ampliada que tinha a tarefa de prepará-lo e organizá-lo, quem participou pode testemunhar uma organização impecável e extremamente eficiente.

Em primeiro lugar, as celebrações, preparadas pela equipe da Rede Celebra foram excelentes. Deram ao encontro o tom correto de profecia e espiritualidade que o encontro precisava. A celebração inicial foi sem dúvida a melhor e mais bem coordenada e realizada de todas as celebrações de abertura que já vi em um dos intereclesiais dos quais participei. Leve, profunda e tocante.

Como sinal novo e importante em nossos dias, bendigo a Deus pela profecia da realização de um ágape eucarístico, na celebração de abertura. Dou graças a Deus por ter participado desse ágape, presidido por uma mulher (Marilza Schuína) que cantou uma oração  eucarística alternativa, composta pelo saudoso Reginaldo Veloso. Aquilo foi claramente um ato profético que mostra um caminho às CEBs e às comunidades da caminhada: temos de libertar a ceia de Jesus da prisão na qual se encontra como culto clerical e sacral, desligado da comunhão afetuosa da vida e da partilha, como deve ser a celebração da ceia pascal do Cristo.

A organização do 15º Intereclesial em plenários e grupos – Casa Comum e Biomas foi excelente. Só o fato de terem escolhidos esses nomes já foi importante. As palavras são fortes e expressivas. O próprio fato de que os/as participantes foram organizados por biomas foi em si mesmo significativo e a partir da espiritualidade ecológica. E esse cuidado com a espiritualidade ecológica apareceu em todos os momentos e situações. A impressão é que todos e todas que participaram se sentiram muito contentes.

2. Algumas características do 15º Encontro

Vale a pena salientar o que, na atual conjuntura da Igreja Católica no Brasil, esse encontro significa:

  1. Antes de tudo, significou ato de resistência. Militantes e pessoas da caminhada libertadora expressam claramente: estamos vivos e mantemos viva e forte a profecia da espiritualidade libertadora.
  2. Como em outros encontros anteriores, também nesse, sentimos que as pessoas de base sentem necessidade de se descobrirem participando de algo mais amplo. O sair do “pequeno mundo da cotidianidade” que, não poucas vezes é limitado por vários fatores é sinal e instrumento de espiritualidade libertadora. Provavelmente, a primeira alegria é todo o povo da caminhada poder se encontrar, cantar e gritar: Não estamos sós! Somos muitos e muitas. E estamos juntos/as.
  3. Nesse encontro, talvez mais do que nos intereclesiais mais recentes, parece que retomamos um elemento dos dois ou três primeiros encontros intereclesiais: em 1975, a ideia de Dom Luiz Fernandes, então bispo auxiliar de Vitória, ES, ao convocar o primeiro encontro foi reunir as Igrejas (dioceses) que viviam experiência de CEBs. A partir do 4º encontro, essa característica acabou se alargando demais e perdeu sua especificidade.

Agora, devido à realidade mais polarizada de nossas Igrejas locais e devido também ao fato de que o velho conservadorismo, hoje é mais conservador do que era nos anos 1980 e tem mais espírito intransigente de cruzada, as diferenças acabam sendo mais nítidas e de novo quem vem a um encontro como esse, em geral, tem identificação mais clara, se não diretamente com CEBs, ao menos com a Igreja da caminhada libertadora.

Disso, resultam algumas questões a aprofundarmos:

  • Na Igreja Católica, o que vemos é, ao contrário do que propõe o papa Francisco, uma clericalização cada vez mais forte e mais centrada no modelo de Igreja de Cristandade. Qual a repercussão dessa realidade para as CEBs?
  • As CEBs de hoje não são mais as mesmas de 1975 ou da década de 1980. Não são, não podem ser e não devem ser. O problema é que aquelas tinham consistência e características que conhecíamos bem. Agora, as CEBs atuais, como se constituem e o que as caracteriza verdadeiramente? Sabemos que não são apenas “pequenas comunidades missionárias” e menos ainda “meras capelas do interior”. Precisamos clarear melhor como se organizam e se expressam em nossos dias… Parece urgente refazer uma teologia das CEBs…
  • Sem de modo algum querer mudar a natureza do encontro intereclesial, chamo a atenção para o fato de que esse encontro teve muito a característica de um encontro de Igreja da caminhada, para além das CEBs. Penso que se passássemos uma ficha de identidade para todas as pessoas que participaram desse 15º encontro, talvez a maioria delas se colocasse como assessores dos vários organismos pastorais (Caritas e pastorais sociais) e movimentos populares.

 Na década de 1990, a presidência da CNBB promoveu uma assembleia dos Organismos do Povo de Deus. Funcionou por três vezes e, mesmo se agora, continua existindo, parece ter pouca visibilidade e não sei se tem repercussão concreta.

Há dois anos, na construção do processo de sinodalidade, o papa Francisco propôs a Assembleia Eclesial Latino-americana (novembro de 2021) e aceitou a constituição da CEAMA, Conferência Eclesial Amazônica no lugar de conferência episcopal. Apesar de que concretamente essa assembleia não teve a mesma força das conferências episcopais (Medellín,  Puebla e Aparecida), provavelmente, isso se deu em grande parte, a problemas e perspectivas dos próprios participantes.

Sem querer comparar o 15º Intereclesial de CEBs com uma Assembleia eclesial mais ampla, é verdade que esse incorporou um estilo ou o rosto de uma assembleia eclesial da caminhada libertadora, mais ampla do que apenas a de um encontro nacional de CEBs e  como lembrei antes, desde a origem, os encontros intereclesiais de CEBs se chamam intereclesiais porque sempre foram de Igrejas que têm CEBs e não apenas da CEBs. Foi um encontro da Igreja da Caminhada, como dizíamos nos primeiros anos: Uma Igreja que nasce do povo sob o sopro do Espírito.  

3º – Mais do que em encontros anteriores, esse encontro foi ocasião para a expressão de pastorais cristãs indígenas e negras, em diálogo com as culturas originárias. Em todas as celebrações e plenários, se revelou que o diálogo e a inserção com as comunidades negras e indígenas, ao menos dessa parte da Igreja da qual participamos, se aprofundou e deixou para trás as dificuldades que se sentiam nos encontros intereclesiais dos anos 1990, quando ainda não se conseguiam acolher e integrar plenamente as pessoas de tradições indígenas e negras.

3. Dúvidas e Perguntas

A festa é a irrupção do tempo da graça pascal na vida das comunidades. A festa, seja religiosa como a Páscoa ou o Natal, seja a festa considerada profana como é o Carnaval, é sempre sacramento de comunhão e expressão importante da resistência do povo e da presença amorosa do Espírito que nos anima. No entanto, a festa só cumpre essa função sacramental se se alicerça na cotidianidade da experiência comunitária. Sem isso, a festa, fica sem base como casa sem alicerce ou planta sem raiz.

Provavelmente, para a maioria das pessoas que acompanham a caminhada libertadora (e desde tanto tempo, como é o meu caso), a primeira grande pergunta é até que ponto esse 15º Intereclesial de CEBs, em sua forma atual, expressou e representou a caminhada real e cotidiana das comunidades eclesiais de base nas diversas regiões do Brasil.

É difícil de responder a isso. Provavelmente, nesse encontro, se realizaram pesquisas. Não as vi. Não sei entre os/as participantes, qual a percentagem de pessoas de base e de agentes de pastoral e militantes das diversas entidades de assessoria. Sem dúvida,  muitos/as  dos/as participantes desse Intereclesial mantém verdadeiramente contato de presença e acompanhamento daquilo que podemos chamar de CEBs… No entanto, como médico é capaz de detectar uma enfermidade pelos sintomas que outras pessoas nem perceberiam, devo confessar que, por trás de toda a euforia visível nas danças e por trás das muitas palavras dos plenários do encontro, senti certa inquietação. A realidade por trás dos relatos que apareceram nos plenários aos quais tive acesso me deixou a impressão de que parece haver certo descolamento entre a realidade que apareceu nesse Encontro Intereclesial e a realidade cotidiana das CEBs na maior parte das dioceses.

Alguém observou que nos grupos, as perguntas a serem respondidas supunham que as pessoas presentes pudessem responder em nome das CEBs. Havia perguntas sobre como a realidade social e eclesial tem impacto sobre as CEBs ou sobre o que anima as CEBs hoje. No entanto, será que a maioria das pessoas reunidas nesse encontro, principalmente, assessores e pessoal que trabalha nas diversas pastorais sociais e organismos de apoio podiam mesmo responder a essas perguntas como representantes de CEBs?

Escutei de vários bispos, cujas dioceses tinham CEBs e se organizavam a partir delas nos anos 80 e 90 que atualmente não é essa a realidade. Pelo que escutei de vários militantes e mesmo de alguns bispos, responsáveis por dioceses que nos anos 90 eram referências de CEBs no Brasil, parece que o maior inimigo das CEBs no Brasil e do modelo de Igreja que elas representam é o clero.

Atualmente, depois que o papa Francisco denunciou o clericalismo como mal, todo mundo fala contra o clericalismo. No entanto, esse é um fenômeno de várias faces e expressões. Nesse encontro de Rondonópolis, minha impressão é que todos os plenários apontaram o Clericalismo como mal. E para eles e elas que falaram isso, o significado concreto era que a maioria dos atuais padres da Igreja no Brasil não aceitam e não gostam de CEBs e de Pastorais Sociais.

Aliás, com algumas exceções, seria bom se fazer um estudo porque algumas dioceses que, justamente,  no passado eram referências da caminhada libertadora e do protagonismo do laicato, neste momento atual são das que têm clero mais conservador e refratário a qualquer proposta de CEBs e de caminhada libertadora … O que significa isso?

Ninguém de nós é favorável à paroquialização das CEBs, nem concorda com o fato de que a CNBB junte tudo no nome de “pequenas comunidades”. A paróquia é estrutura ainda ligada ao modelo de Igreja Cristandade, organizada na Idade Média e que veio ao nosso país com a estrutura colonial. As CEBs nasceram e se desenvolveram em diálogo com a estrutura paroquial, mas livres e não dependentes delas. No entanto, todos sabemos que, na atual estrutura católica, sem apoio dos párocos e das paróquias, o acesso às bases se torna mais difícil e sem continuidade.

Contra isso, podemos objetar ressaltando a presença boa e afetuosa de muitos padres e bispos presentes no intereclesial. Parece que, nesse encontro, padres de paróquia e de base eram minoria. Uma minoria brilhante e forte, mas minoria. A maioria dos padres presentes no 15º Intereclesial era de assessores de pastorais sociais, professores de universidade e teólogos.  Talvez isso explique a distância que ainda existe entre o tipo de liturgia, os cânticos e os assuntos que dominaram um encontro como esse e a realidade das comunidades nas paróquias.

Mesmo nos anos 1970 e 1980, o modelo de Igreja vivido nas CEBs sempre foi minoritário. Como “minorias abraâmicas”, elas sempre lutaram com dificuldade. Esse Encontro de Rondonópolis mostra que a caminhada persiste e resiste, apesar de todas as dificuldades. No entanto, parece que a reconstrução, talvez, tenha de ser mais livre em relação ao terreno institucional da Igreja Católica institucional, ou ao menos, mais independente das paróquias.

Se essa intuição for correta, as CEBs se ligariam à caminhada social das bases, mesmo se baseadas na fé e na espiritualidade libertadora. No campo da juventude, atualmente, o MEL (Movimento de Juventudes e Espiritualidade Libertadora) tem como proposta desenvolver a espiritualidade libertadora (ecumênica), mas sem se identificar com nenhuma Igreja. Será que nessa mesma linha, as CEBs hoje deveriam caminhar para ser mais comunidades humanas ou ecumênicas de base? Para ser eclesiais, elas teriam que ser menos eclesiásticas e assumir realmente o fato de que a estrutura paroquial da Igreja não as assume corretamente.

De todos os encontros intereclesiais, desde o VI em Trindade (1986), esse foi o que teve menor número de pessoas de outras Igrejas e quase ninguém se identificou como de outra religião. Isso revela a realidade das nossas Igrejas em seu dia a dia. Relações ecumênicas não se improvisam. Assim mesmo a celebração ecumênica, no segundo dia do encontro, foi marcante. Centrou-se mais no diálogo com as culturas negras e indígenas do que propriamente no convívio entre crentes de Igrejas diferentes, mas deixou como questão a ecumenicidade da nossa caminhada libertadora.

É um desafio fundamental porque não está ligado apenas a aspectos concretos da pastoral. Revela não apenas a história e o fato de que os encontros intereclesiais surgiram e se desenvolveram dentro de uma cultura católica-romana. Revela também que o modelo de Igreja ainda em vigor nos encontros intereclesiais ainda está preso ao modelo Cristandade. E nesse modelo, não há lugar para a ecumenicidade, mas não há também para a laicidade de CEBs que deveriam ser o rosto da Igreja no mundo…

Eis um exemplo de certa ambiguidade: Na parede da Casa Comum, local dos grandes plenários desse encontro, havia um cartaz reafirmando que atuar na Política é missão dos leigos/as como tarefa de transformar o mundo. Isso significa que mesmo entre nós e nos ambientes da caminhada libertadora ainda mantemos esse dualismo que legitima o clericalismo. Se a missão de se inserir no mundo e atuar na transformação do mundo, compete aos leigos, estamos concordando que compete aos ordenados o terreno do sagrado. Se nós mesmos afirmamos isso, com que direito vamos criticar padres que só querem saber de liturgia e de paramentos e parecem sacerdotes de religiões pagãs ou do templo do primeiro testamento?

Quem acompanhou alguns dos encontros intereclesiais desde a década de 1980 até o começo deste século sabe como, nos encontros intereclesiais, havia tensões e dificuldades de diálogo entre bispos e assessores. Em São Luís, Ilhéus e Ipatinga, era sempre necessário prever, durante o encontro, um bom tempo de diálogo entre bispos e assessores para desfazer mal entendidos e se avançar na caminhada eclesial. Dessa vez, não houve nenhum sinal de mal estar ou da necessidade de diálogo especial.

Não sei se isso denota a superação das dificuldades, ou significa que todos nós, bispos e assessores, vivemos uma realidade de Igreja onde o próprio fato de haver um encontro como esse já é o máximo e ninguém levanta mais nenhuma questão que eclesialmente incomode mais do que a própria realidade já é inquietante.

 4 – Algumas perspectivas

Quem foi a um encontro intereclesial pela primeira vez deve ter achado maravilhoso ver bispos, padres, religiosas e leigos e leigas, juntos em uma roda de igualdade dançando ciranda ou seguindo o trem das CEBs.

Novamente, a pergunta é sobre a relação entre isso e a cotidianidade da prática pastoral.

No sul do Brasil, um grupo de religiosos  muito abertos acompanhava solidariamente acampamentos do MST e lutas sociais e políticas. No entanto, quando, no fim do dia, esses religiosos jovens voltavam ao convento, pareciam entrar na máquina do tempo do professor Pardal. Travestiam-se de religiosos tradicionais, com vestes, com liturgia e devocional comum da ordem. Não  pareciam se dar conta da esquizofrenia espiritual que isso representava.

Mesmo no tempo da caminhada, era frequente encontrar bispos que, fora das suas dioceses, eram simples, abertos e solidários, mas quando entravam na sua Igreja local, assumiam posturas bem mais conservadoras e autoritárias.  Provavelmente, não é o caso atual de nenhum bispo ou padre presente nesse encontro. No entanto, a maioria deles tem dificuldade com o clero de suas dioceses que dificulta uma caminhada eclesial mais aberta.

Se nesse encontro de Rondonópolis, passamos entre nós mesmos e ao mundo a imagem de uma Igreja, em seu conjunto mais aberta e mais renovada, não somente não estaríamos sendo fieis à realidade como, ao dar essa impressão falsa ou superficial, não ajudamos mais profundamente a transformar a Igreja em uma Igreja sinodal e em saída (saída para as periferias e para o mundo). Dar impressão de maior abertura quando essa não existe é traição maior do que seria o assumir a realidade menos bonita ou agradável mas mais verdadeira.

A articulação de CEBs, hoje, é mais necessária do que nunca. No entanto, ela teria de ser retomada por uma equipe nacional que se dispusesse a uma reanimação local e regional e como movimento nacional de caráter mais autônomo em relação às paróquias e mesmo às dioceses, ligadas às Igrejas locais, mas com estrutura mais autônoma e mais laical e ecumênica, talvez animada a partir do CONIC e de entidades irmãs que possam junto com as pastorais sociais assumirem a tarefa de dar maior visibilidade e solidez às comunidades ecumênicas de base ou mesmo comunidades humanas de base.

Que o sopro do Amor Divino nos ilumine e conduza pelos melhores caminhos de escuta, diálogo e acolhida do reinado divino entre nós.

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