A notícia do brutal e cruel assassinato do congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, na última semana no Rio de Janeiro foi recebida com uma profunda e dilacerante dor por familiares, amigos e por toda a comunidade.
A barbárie tem sido normalizada quando envolve pessoas pobres, em situação de vulnerabilidade, da periferia. Grande parte da população migrante e refugiada se insere nesse grupo. Infelizmente vemos se alavancar discursos de xenofobia, racismo e aporofobia – o ódio aos pobres – na sociedade brasileira. Moïse foi espancado até a morte de forma atroz e desumana por ter cobrado o seu salário pelos dias trabalhados.
Garantir os direitos mais básicos de migrantes e refugiados é um desafio constante no Brasil – seja o direito ao trabalho decente, à dignidade, à vida. Nunca será demais reafirmar a importância da defesa dos Direitos Humanos em um país que lamentavelmente segue marcando sua história enraizada na violência.
A Rede CLAMOR Brasil, a Rede Solidária para Migrantes e Refugiados (RedeMiR) e a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) expressam seus sinceros sentimentos e solidariedade à família de Moïse e à comunidade congolesa no Brasil.