Memória dos 40 anos de seu Martírio.
Santo Dias da Silva, de origem camponesa, migrante na periferia da grande cidade, operário metalúrgico, sindicalista, membro da Pastoral Operária de São Paulo e ministro da Eucaristia, Santo soube juntar uma crescente consciência de classe na luta operária, com uma fé cristã vivida coerentemente e publicamente.
A polícia o assassinou à queima roupa enquanto integrava um piquete de greve diante de Fábrica Silvania e impedia que um colega fosse detido.
Seu corpo, envolto na bandeira do Sindicato dos Metalúrgicos, percorreu as ruas de São Paulo, acompanhado por mais de cem mil pessoas, que agitavam ramos de palmeira e gritavam unânimes: “Companheiro Santo, você está presente!”.
Palavras do Santo:
” Eu, dentro da minha concepção de porquê viver, acho que a gente vive para transformar alguma coisa; quer dizer, ter uma atuação num processo de transformação da vida”.
Texto retirado da Galeria dos Mártires, no Santuário de Ribeirão Cascalheira, MT.
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